Nordeste e os Governadores. Déda disse que o melhor de tudo é o BNDES vir ao Maranhão e dizer que o banco é de todos os brasileiros.<BR> Wlma de Faria disse que não está aqui para pedir e espera explicações sobre novos recursos do BNDES.
Bancada do Nordeste
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( São Luís-MA, 05/10/2007) A Política Real está acompanhando
O governador Marcelo Déda, do Sergipe, disse que o maior papel dos novos governadores nordestinos é gerar alternativas e possbilidades de gerar investimentos públicos tanto junto ao Governo Federal como junto a inicitiva privada.
Questionado sobre a possibilidade do BNDES aumentar sua participação no Nordeste e se isso já estaria incluso nas iniciativas do PAC ele se mostrou cauteloso, mas fez um destaque que ele considera simbólico a este novo tempo:
– Vamos aguardar e ver o que ele(Coutinho) tem para dizer. O mais importante é o que o BNDES está aqui, no Maranhão, dizendo para o país, que o banco é um banco do Brasil e todos os brasileiros.
Numa clara referência, quase recado, que chegou o fim do monopólio dos grandes empresários
WILMA DE FARIAS – A governadora do Rio Grande do Norte fez questão de destacar o papel que a Sudene terá para o Nordeste. Ela não escondeu que deseja uma solução imediata para o impasse gerado com os vetos presidenciais. Ela falou sobre o avanço do BNDES no Nordeste e colocou dúvidas:
– Vamos aguardar para ver o que ele( Coutinho) tem para dizer. Os recursos de R$ 500 milhões em saneamento(PAC) estariam inclusos?! Vamos ouvir o que ele tem para dizer.
A governadora disse que está solidária com os governadores que têm dificuldades em suas dívidas, ponto alto do encontro de Fortaleza, no final do semestre passado, com o ministro Guido Mantega, da Fazenda:
– Nós estamos equacionados no Rio Grande do Norte, mas alguns governadores estão pagando até 13% de sua receita líquida. É muito.
No início da entrevista coletiva que ela deu à imprensa, aqui em São Luís, na entrada do Salão Camões I, do Hotel Pestana, ela disse que estava na Capital Maranhense mas não era para pedir, não:
– Não viemos aqui para pedir, não!
( por Genésio Araújo Junior)