31 de julho de 2025

Sudene.<BR> Parlamentares nordestinos debateram dados das operações do Banco do Nordeste em 2005; Roberto Smith discutiu sugestões e críticas dos deputados sobre a atuação do Banco.

Bancada do Nordeste.

Por admin
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(Brasília-DF, 15/02/2006) A exposição das operações do Banco do Nordeste em 2005 estimulou o debate entre os parlamentares. Alguns deputados pediram esclarecimentos sobre taxa de juros do FNE e investimento na área de biodiesel, enquanto outros criticaram pontos de atuação do Banco do Nordeste.





O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) criticou o recebimento do Banco de 20% dos recursos do FNE, como taxa de administração. O presidente Roberto Smith, afirma que na realidade a taxa é de 3 %, mas que pode chegar a 20 % ao ano, e declara que o Banco depende da taxa de administração para operar. “Fechamos a Sudene por isso. Vamos fechar o Banco do Nordeste também?” indagou Smith.





Outro questionamento do deputado Marcelo Castro foi a respeito da legalidade do investimento feito pelo Banco de 1 bilhão de reais do FNE no Pronaf, um programa do Governo Federal. “Essa operação não é ilegal, mas já estamos cobrando do Tesouro Nacional que assuma a responsabilidade do programa”, afirmou o presidente do Banco. “As críticas nos fazem avançar, mas temos que entender que as questões do Nordeste são muito complexas”, acrescentou.





Outro ponto importante levantado durante o debate foi a respeito das taxas de juros em operações de longo prazo. O deputado Manoel Salviano (PSDB-CE) defendeu a redução dessas taxas para viabilizar operações de longo prazo. “Estamos discutindo uma diminuição de 8,3 % dos juros do Fundo Constitucional. Para isso já promovemos uma reunião com o Banco do Brasil e o BASA”, informou Roberto Smith.





O deputado Fernando Ferro (PT-PE) pediu que o presidente falasse um pouco do andamento do financiamento na área de biodiesel. “Estamos apoiando investimentos, mas com cuidado. O biodiesel proveniente da mamona tem produtividade baixa. Desta forma a produção ainda está abaixo do investimento o que pode ocasionar inadimplência no futuro”, esclareceu Smith.





(por Liana Gesteira)