31 de julho de 2025
SEGURANÇA ALIMENTAR

Insegurança alimentar ficou menor em 2,2 milhões de lares em 2024, infoma IBGE

Por Política Real com agências
Publicado em

(Brasília-DF, 10/10/2025) Nesta sexta-feira, 10, o IBGE divulgou o seu módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua( PNADC – Segurança Alimentar 2024) que revela a  quantidade de domicílios com pessoas com algum grau de insegurança alimentar caiu para 18,9 milhões, o que representa 2,2 milhões de lares a menos nessa condição entre 2023 para 2024.

Proporcionalmente, o número de domicílios recuou de 27,6% para 24,2% nesse mesmo período, indicando que quase um em cada quatro domicílio ainda está em insegurança alimentar. Consequentemente, a proporção de domicílios em segurança alimentar aumentou de 72,4% para 75,8%.

A pesquisa do IBGE foi realizada em uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Este módulo faz parte de uma série de resultados sobre este tema, já coletados na antiga PNAD (2004, 2009, 2013) e na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. Embora não sejam pesquisas diretamente comparáveis, o IBGE manteve um padrão quinquenal que permite traçar a trajetória de enfrentamento da fome no país. A menor taxa de insegurança alimentar nessa série foi de 22,6% na PNAD 2013.

A pesquisa classifica a insegurança alimentar em três níveis:

Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e redução da qualidade para não afetar a quantidade;

Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos entre adultos;

Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre menores de 18 anos. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.

Todos os três níveis de insegurança alimentar caíram de 2023 para 2024: leve, de 18,2% para 16,4%; moderada, de 5,3% para 4,5%; e grave, de 4,1% para 3,2%. Em relação ao nível grave, esse percentual representa 2,5 milhões de famílias que passaram por privação quantitativa de alimentos, que atingiram tanto adultos quanto crianças e adolescentes.

 

( da redação com informações de assessoria.  Edição: Política Real)