31 de julho de 2025
ECONOMIA

Desocupação no trimestre foi de 5,6% a menor na série histórica iniciada em 2022; veja o comentário do economista do IBGE

A população ocupada (102,4 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.

Por Política Real com assessoria
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(Brasília-DF, 16/09/2025) Na manhã desta terça-feira, 16, o IBGE divulgou a sua pesquisa PNAD Cotínua apontanto que a  taxa de desocupação  chegou a 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025 foi a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -1,0 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (6,6%) e -1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (6,9%).

A população desocupada (6,118 milhões) recuou 14,2% (ou menos 1,0 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 16,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano.

A população ocupada (102,4 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) permaneceu no percentual recorde: 58,8%, subindo nas duas comparações: 0,6 p.p. no trimestre (58,2%) e 0,9 p.p. (57,9%) no ano.

A taxa composta de subutilização (14,1%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -1,3 p.p. frente ao trimestre anterior (15,4%) e - 2,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (16,2%). A população subutilizada (16,1 milhões) caiu nas duas comparações: -8,8% (menos 1,6 milhão) no trimestre e -12,4% (menos 2,3 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 7,1% (menos 349 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,6 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações.

A população desalentada (2,7 milhões) caiu 11,0% (332 mil pessoas a menos) no trimestre e recuou 15,0% (menos 475 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,4%) caiu 0,3 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (52,6 milhões) foi recorde da série, ficando estável no trimestre e crescendo 2,2% (mais 1,2 milhão) no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,1 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável nas duas comparações.

O número de empregados no setor público (12,9 milhões) foi novo recorde, crescendo nas duas comparações: 3,4% (mais 422 mil pessoas) no trimestre e 3,5% (mais 434 mil) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) foi recorde, com alta nas duas comparações: 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 38,0 % (ou 38,5 milhões) no trimestre anterior e 38,7 % (ou 38,7 milhões) no trimestre encerrado em julho de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.484) foi recorde, crescendo nas duas comparações: 1,3% no trimestre e 3,8% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 352,3 bilhões) foi recorde, crescendo em ambas as comparações: 2,5% (mais R$ 8,6 bilhões) no trimestre e 6,4% (mais R$ 21,3 bilhões) no ano.

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de maio a julho de 2025, chegou a 108,6 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica, ficando estável ante o trimestre anterior e crescendo 1,1% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2024.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento em três grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,7%, ou mais 206 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,0%, ou mais 260 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 522 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis.

O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento na categoria de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais R$ 86). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de maio a julho de 2024, houve aumento em cinco categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2%, ou mais R$ 149), Construção (7,0%, ou mais R$ 178), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%, ou mais R$ 246), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 151) e Serviços domésticos (5,0%, ou mais R$ 63). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)