Bancada da Bahia.
Geddel Vieira Lima se reúne com a bancada baiana na Câmara Federal; Foram tratadas soluções para os problemas das cidades, drenagem de rios, construção de açudes, recuperação de barragens e recriação da Sudene.

( Brasília-DF, 22/03/2007) Os parlamentares da bancada federal da Bahia se reuniram nesta quinta feira ,22, com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, para discutirem propostas de soluções para os problemas enfrentados pelo estado.



A bancada é formada por 39 parlamentares, destes, 35 compareceram ao encontro com o Ministro. A principal reivindicação dos parlamentares baianos presentes ao encontro foi a questão da falta de água na maioria dos municípios do interior da Bahia. Segundo o deputado José Rocha(PR-BA), coordenador da bancada federal da Bahia, os quatro que se ausentaram teriam justificado com a Coordenação. A Política Real apurou que o deputado ACM Neto teria dito “que não iria e nem bom dia vai dar ao novo Ministro”. O deputado José Carlos Aleluia(PFL-BA), ex-lider do PFL, na Câmara, e da Minoria, foi ao encontro e trocou abraços com o novo Ministro. “Estou a sua disosição . As questiúnculas políticas da Bahia jamais podem ser trazidas para dentro do Congresos Nacional”, disse o experimentado parlamentar.



Geddel Vieira Lima foi categórico em dizer que vai ser cuidadoso com o tema:



– Este problema será combatido de frente por meu ministério, através de obras de irrigação, dentro do projeto do governo federal da construção e recuperação de barragens e adutoras.



E falou mais:



– Faremos uma parceria, através do PPP, com a iniciativa privada, tão logo o Ministério receba o relatório técnico que está sendo elaborado pela Codevasf, mostrando quais são as áreas mais afetadas pelas secas na Bahia – disse Geddel.



Questionado sobre o problema das construções populares nas encostas das cidades, principalmente em Salvador, Geddel garantiu que isto vai mudar:



– Estamos disponibilizando recursos para iniciarmos as obras de drenagem, na capital do estado e em Feira de Santana. Afinal estas são as duas cidades baianas com maiores problemas causados por estas construções.



Outro ponto destacado pelo ministro foi a construção de açudes, recuperação de barragens e açudes, e a transposição do Rio São Francisco, como forma de acabar com a indústria da seca no estado.



Na próxima semana, Geddel terá uma reunião com os diretores do consórcio CSN quando será tratada da questão da transposição e interligação das bacias hidrográficas do rio São Francisco:



– Os pensamentos evoluem sobre a interligação de bacias. Será discutido o assunto sem emoção alguma. Queremos o melhor para o nordeste brasileiro, em destaque a Bahia.



Ele disse mais:



– A Codevasf está aprontando uma pesquisa técnica sobre a população ribeirinha dests áreas que serão atingidas pelas obras de transposição, para então darmos início a uma grande discussão sobre o assunto, com todo o povo nordestino – disse Geddel.



O ministro adiantou, também, que está lançando o programa “Água Para Todos”, no interior nordestino, tendo a Bahia como alvo maior.



Já o presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Coordenador da Bancada Nordestina, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), relator do projeto que recria a Sudene, cobrou do ministro apoio político para derrubada aos vetos nos artigos, interpostos pelo governo, principalmente ao que cria o Fundo de Desenvolvimento para o Nordeste.



Zezéu justificou seu pedido de apoio, questionando:





– Se Brasília com apenas dois milhões de habitantes, sozinha, recebe do Governo Federal, através do Fundo de Desenvolvimento seis bilhões de reais, por que o Nordeste, que tem mais de 20 milhões de pessoas necessitadas, não recebe nada?!



Ao encerrar o encontro com a bancada baiana, Geddel Vieira Lima reafirmou o que dissera no dia de sua posse no Palácio do Planalto:



– O limite das obras de transposição do Rio São Francisco e do desenvolvimento do Nordeste é posto pelo Presidente Lula, desde que não cause prejuízos à Bahia. Se tal fato ocorrer, a próxima reunião que teremos eu virei na condição de deputado federal e não mais como ministro.



( Por Almiro Archimedes, especial para a Política Real, com edição de Genésio Araújo Junior)


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