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(Brasília-DF, 22/11/2023) A celebração dos 53 anos de renascimento do Sultanato de Omã foi comemorada em grande estilo na noite da última segunda-feira ,20, no Monte Líbano, em Brasília. Presentes no evento autoridades do governo brasileiro, o corpo diplomático, empresários e jornalistas. Na ocasião, o embaixador do Omã, Talal Al Rahbi, discursou com foco nas relações diplomáticas bilaterias, entre Omã e Brasil, no crescimento pujante de Omã e nas futuras políticas de energias renováveis e sustentáveis.
Dados revelam que o volume de comércio entre Omã e Brasil cresceu durante o último período. Em 2021, o valor do saldo comercial entre os dois países alcançou 2.238.540.216 dólares americanos; em 2022 o saldo comercial atingiu 2.200.797.599 dólares americanos.
Em relação ao Brasil e os acordos econômicos entre os dois país, as principais exportações de Omã para o Brasil incluem: fertilizantes; especialmente ureia, ferro, peixes congelados e plásticos poliméricos. Em 2022, os fertilizantes representaram 85% da cesta de importação brasileira de Omã.
Sustentabilidade
O embaixador citou empreendimentos comerciais em setores-chave, como energia renovável e agricultura, podem representaram futuras possibilidades de negócios entre os dois países.
“Com oportunidades abundantes para parcerias com empresas privadas ou colaboração com órgãos governamentais, Omã oferece um panorama promissor. Vamos forjar alianças impactantes para impulsionar essas indústrias rumo a um futuro próspero. Investidores interessados podem entrar em contato com a Embaixada para conectá-los com potenciais parceiros em Omã.”
A questão energética também está entre fatores de extrema importância para Omã. Segundo o diplomata, “Omã embarcou em uma estratégia nacional para neutralidade de carbono zero e transição energética.”
“Criamos em Omã um Laboratório de Gerenciamento de Carbono em cooperação e parceria com diversos órgãos governamentais e privados”, ressaltou.
Em 2050, o país espera alcanças as metas de emissões líquidas de carbono zero. Com isso, Omã busca assumir uma posição de destaque entre os países produtores de hidrogênio verde no mundo, com base na disponibilidade dos principais componentes de sua produção, incluindo energia solar, energia eólica, extensas áreas de terra e recursos humanos.
O setor do hidrogênio também é foco do país. Para isso, Omã definiu uma área de mais de 50 mil quilômetros quadrados para projetos de hidrogênio verde, que serão lançados em fases. Estima-se que sejam produzidos mais de um milhão de toneladas de hidrogênio verde até 2030, e com a exploração de 30% da terra alocada, a produção aumentará para cerca de 8 milhões de toneladas.Turismo Acerca do turismo, em 2022, o PIB de Omã 1,070 milhões de RO. Espera-se que atinja 2,75 por cento durante os próximos dois anos, em comparação com 2,4 por cento no final do ano passado (2022). O investimento direto estrangeiro (IDE) registrou um aumento de 23,3 por cento no final do primeiro trimestre de 2023, e em 21,27 mil milhões de RO, rial omanense. (1 RO equivale atualmente a 12 reais) Localizado em área de zonas econômicas especiais e das zonas francas, Omã também utiliza-se de transporte marítimo, que ligam os mercados do CCG, Europa, Ásia e África. Para este efeito, Omã estabeleceu uma espécie de “cidade econômica”, a cidade de Khazaen, que inclui duas zonas francas na província de South Al Batinah e recentemente já conseguiu atrair investimentos locais e estrangeiros no valor de RO 300 milhões. Khazaen e o resto das zonas económicas e zonas francas em Sohar, Duqm, Salalah e Al Mazunah são reguladas por legislações e sistemas que incentivam o investimento e oferecem impostos baixos e infraestruturas avançadas. Por causa destas estratégicas, recentemente, as maiores agências do mercado econômico, que medem a classificação de risco dos países, subiram as notas de Omã. A Standard & Poor’s, elevou a classificação de crédito de Omã para “BB+” com uma perspectiva futura estável, a Fitch elevou a classificação de crédito de Omã para “BB+” com uma perspectiva estável em setembro passado, e a Moody’s elevou a classificação de crédito de Omã para o nível de “Ba2”, mantendo uma perspectiva positiva. Boa vizinhança Além das questões nas áreas econômicas e energéticas, a Embaixada de Omã ainda ressaltou que os princípios da boa vizinhança ajudaram a consagrar o país nestes últimos anos. Para isso, relembrou alguns dos tópicos do discurso do Sultão Haitham bin Tarik, no último dia 18 de novembro, em comemoração aos 53º do Sultanato de Omã. “Reafirmamos os nossos firmes princípios políticos, solidamente ancorados nos princípios da boa vizinhança e da não interferência nos assuntos internos de outras nações soberanas. A nossa posição está ainda enraizada numa crença inabalável no estabelecimento de um sistema justo e equitativo para benefício mútuo e troca de interesses, destinado a estabelecer bases sólidas para a estabilidade e a paz, e a dar uma contribuição positiva para estes nobres objetivos”. “Portanto, estes princípios e valores adotados pelo Sultanato de Omã na sua política externa tornaram-no numa fonte de confiança e apreço para as unidades e organizações internacionais desempenharem papéis ativos e alcançarem a segurança, a paz e a estabilidade numa série de questões regionais e internacionais. Estes princípios e valores sublinham que a abordagem da paz e da cooperação é o único caminho e o modelo ideal mais seguro para a região e para o mundo em geral”, definiu o Sultão.
( da redação com assessoria.)