Eduardo Campos reconhece que INSA trabalha de forma precária; Ministro sugere que deputados é que devem solucionar dificuldades do Instituto do Semi-Árido.

( Brasília-DF,18/05/2005) O ministro Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, reconhece que Instituto do Semi-Árido, INSA, funciona precariamente.

– A MP que criou o Instituto não definiu essa questão dos cargos. O deputado Iberê Ferreira(PTB-RN) já me informou que está buscando uma solução para isso na MP dos cargos. A afirmação do ministro se deu após um questionamento específico sobre o INSA, feito pelo deputado Marcondes Gadelha(PTB-PB).

Gadelha quis saber sobre o futuro do INSA que foi criado para ser um “ desafio científico e tecnológico para o semi árido”.

– Não se tem informações sobre o INSA, só se sabe que ele vem funcionando na estrutura da Universidade Federal de Campina Grande, não se sabe de sua inserção em uma rede tecnológica – disse o deputado petebista.

Eduardo Campos reconheceu que o INSA tem que ser um definidor da região. Ele disse que ele e o Governo desejam que o Instituto seja parecido com o que o INAM é para a Amazônia.

– O INSA tem que ser fundamental para entender o papel da água no semi-árido.

Ele disse que a MP que criou o instituto, ainda em agosto de 2.003, não definiu os cargos que a instituição e seu organograma. Ele sugeriu o equívoco inicial mas afirmou que o relator da nova MP do cargos do INSA, deputado Iberê Ferreira(PTB-RN) já teria uma solução política para a situação. Os deputados é que votarão a MP e podem fazer mudanças. Ficou implícito que os deputados e senadores é que devem ajustar o INSA a realidade da região.

O deputado Wilson Santiago, falando a Política Real disse que o INSA quando foi criado só permitia a indicação de cinco pessoas para ocupar os cinco respectivos cargos.

( da redação com informações de Genésio Araújo Junior)