( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 14/06/2017) O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), esteve reunido na tarde desta quarta-feira ,14, com representantes de federações de agricultura e pecuária e com a bancada representante do setor, assim como a coordenação da Bancada do Nordeste, na Câmara dos Deputados para discutir a renegociação de dívidas feitas entre 2012 e 2017.
Por conta da instabilidade climática e da crise hídrica, acontece a diminuição da produção e o aumento das dívidas dos produtores. A mobilização de Eunício com as federações e a Bancada do Nordeste busca um entendimento dessa questão tão sensível que é a renegociação dos débitos.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Saboya, elogiou Eunício por propor a discussão do tema e por se mostrar sensível a buscar um entendimento entre agricultores e o governo.
“O presidente nos deu total apoio e disse que levará a proposta adiante para buscar uma resolução”, declarou Saboya.
O coordenador da Bancada do Nordeste, Júlio Cesar (PSD-PI) explicou a importância da reunião.
“No Nordeste, a cada 10 anos, nós convivemos com uma instabilidade climática. Ora diminui a produção e produtividade, ora perdemos a totalidade da safra. Quando perdemos, não há como pagar. Então, nós fomos pedir apoio, para que possa ser editada uma Medida Provisória para poder prorrogar os débitos dos agricultores nordestinos de 2012 até 2017”, disse o deputado piauiense.
O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, deputado Efraim Filho(PB, entende que ss dívidas ficaram impagáveis com as secas.
“Depois de anos consecutivos de seca, as dívidas tornaram-se impagáveis. Há casos em que agricultores com débitos executados tiveram que vender seu patrimônio para saldar a dívida. Essa renegociação é uma tentativa de recuperar a viabilidade econômica da principal atividade desenvolvida nas áreas rurais”, afirmou Efraim.
PIB, DÍVIDAS E O CLIMA
Como foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (IPEA) do Ceará, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado caiu 3,45% em 2015. A queda da produção é reflexo das adversidades climáticas, que maltrata o Nordeste há anos e acarreta o endividamento rural, apesar das tentativas de renegociar dívidas. Segundo Saboya, o setor agropecuário, que teve queda de 8,02%, sempre foi o setor que menos participou do PIB.
Participaram da reunião o presidente da Federação da Agricultura da Paraíba e também Vice Presidente da Confederação Nacional da Agricultira e Pecuária(CNA), Mário Antônio Borba; os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE), Benedito de Lira (PP-AL), José Agripino(DEM-RN) e Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), além dos deputados federais, André Amaral (PMDB-PB) e Efraim Filho (DEM-PB).
( da redação com texto de Bruna Pedroso. Edição: Genésio Araújo Jr)