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(Brasília-DF,11/06/2016) “O Nordeste para ser forte precisa de um Banco do Nordeste Forte e o BNB para ser forte precisa do apoio da Bancada Federal em ações propositivas e objetivas, como esta da renegociação das dívidas rurais”.
A declaração foi feita pelo presidente do Banco do Nordeste (BNB), Marco Holanda, durante o “Café da Manhã” que marcou a primeira reunião de trabalho da Bancada Parlamentar do Nordeste, realizada nesta quinta-feira, 11, e teve como tema central a Renegociação de Dívidas Rurais.
O evento contou, ainda, com a participação do o diretor-substituto de Gestão da Dívida Ativa da União da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Luiz Roberto Beggiora, que apresentou o atual quadro (por Estados) do endividamento proveniente das linhas de crédito rural, e do representante do Ministério da Integração Nacional (MIN), Rafael Resende Neto.
Aos parlamentares, Marcos Holanda fez uma explanação prévia dos programas de investimentos da instituição e se colocou a disposição da bancada nordestina para tratar de temas relevantes da região, como a questão que envolve a dívida rural dos estados da região.
Dívida rural
“A renegociação da dívida rural é um importante e o BNB, no seu papel, está aí à disposição, na medida em que as normas sejam desenhadas, tanto em nível do Parlamento, como do ministério, estamos prontos para executá-las de forma mais ágil e de maior interesse possível para os produtores rurais”, declarou.
Questionado sobre o que está faltando para agilização nas renegociações dessas dívidas, Marcos Holanda, disse que isso decorre de um processo de negociação entre Ministério da Fazendo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
“Acho que existe boa vontade de ambas as partes, no sentido de realmente continuar nesse apoio a uma classe tão importante, que são os pequenos e micro produtores rurais”.
BNB e o ajuste fiscal
Sobre a posição da instituição no atual cenário de ajuste fiscal por que passa o País, o presidente do Banco do Nordeste ressaltou que a importância do banco aumenta, e depositou sua segurança e esperança no FNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste).
“O BNB, felizmente, conta com este grande instrumento, que é o FNE, o fundo constitucional do Nordeste”, avaliou.
Holanda acentuou que o FNE “tem uma capacidade hoje muito robusta de continuar financiando o setor produtivo da região Nordeste”.
“É um fundo, como já disse antes, que já é auto-sustentável, e que hoje recebe mais recursos de reembolso do que ele recebe de recursos novos. É importante neste momento que instituições, como o BNB, ser esse colchão de liquidez, provimento e financiamento para a região a região.”, acrescentou.
(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real, e edição de Genésio Jr.)