( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 09/08/2013) O deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), durante explanação na reunião da Bancada do Nordeste, nesta quinta-feira, 8, disse que as desigualdades entre a região Nordeste e as demais persistem cada vez mais.
REFORMA TRIBUTÁRIA – Para Matos, o processo de desenvolvimento do Nordeste passa pela reforma tributária.
“Não há a tão protelada reforma tributária. Para nós chegarmos ao que for consenso para diminuir as desigualdades, nós teremos que enfrentar a reforma tributária. O Nordeste tem desvantagem numérica eleitoral, na base. Nós aqui somos 170 parlamentares e no Senado, apesar de ter que ser três senadores de cada estado, há toda também essa falta de articulação”, ressaltou o deputado.
DESAFIO – Matos concordou que as diretrizes são as mais acertadas. Também enfatizou que existe uma necessidade de uma voz mais ativa para reivindicar o que é justo para região nordestina.
“O grande desafio é fazer tudo o que foi dito, novas abordagens, atitudes. O Nordeste se impor. Faz tempo que ninguém vê uma entidade do Nordeste se posicionar ou contra uma votação, ou exigir os recursos da Transnordestina para poder ter força”, frisou.
Matos defende uma coesão do leque abrangente dos políticos em busca de uma unificação da região.
“Eu creio que através dessa mobilização temos que tecer a integração do próprio Nordeste, através das bancadas. É importante o papel dos governadores, das assembleias legislativas também estarem unidas”, opinou.
O deputado cearense também sugeriu um diálogo com os estados do Sudeste para reconhecimento maior do potencial econômico da região.
“A partir daí, estendermos o debate não só no âmbito do Nordeste. Conversar com São Paulo, com Minas, Rio, para que eles tenham a noção do impacto no Brasil. Porque senão nós vamos ter mais um documento, mais uma articulação sem ter a concretude das propostas. E a partir da coordenação do coordenador Pedro Eugênio, nós possamos ter a unidade do Nordeste e daí buscar a unidade do nosso País”, finalizou.
(por Maurício Nogueira, especial para a Política Real, com edição de Genésio Jr.)