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(Fortaleza-DF, 19/07/2007) A Política Real está atenta. Hoje, pela manhã, no painel de abertura do Forum BNB de Desenvolvimento – “A Questão Energética no Nordeste” – foram colocados em destaque o papel da Petrobras e da energia eólica.
O gerente de implantação do Projeto Biodiesel da Petrobras, João Augusto de Araújo Paiva, um dos expositores do painel, destacou a parceria e apoio do BNB em diversas iniciativas da Petrobras na Região. Ressaltou, em especial, a colaboração técnica no aporte de conhecimento sobre a Região e a construção de uma proveitosa relação com a agricultura familiar.
Segundo ele, o Brasil tem hoje importação líquida de 2 milhões de metros cúbicos de óleo diesel, o que representa um considerável mercado potencial para a produção de biocombustíveis. Ainda com relação a biodiesel, ele salientou a importância do programa para criação de emprego e renda na Região, fixação das famílias no campo e expansão da agricultura local sustentável, vez que as matérias-primas para produção de biodiesel podem ser consorciadas com culturas para produção de alimentos; além da vantagem de propiciar a disponibilização de um combustível ambientalmente correto.
Informou João Augusto Paiva que a produção brasileira de biodiesel, que era de 0,7 milhão de litros em 2005, alcançou 69 milhões em 2006 e, de acordo com as projeções atuais, deverá alcançar 720 milhões de litros em 2007. Disse ainda que mais de 5.300 postos da Petrobras já oferecem a mistura diesel/biodiesel em 3.500 municípios do País.
O professor João Nildo de Souza Vianna, da Universidade de Brasília, também enfatizou no painel o potencial nordestino no campo das energias renováveis, especialmente eólica, solar e de biomassa. Afirmando que o potencial de energia hidráulica está praticamente esgotado, destacou as áreas em que o potencial eólico é mais expressivo, e mostrou alternativas para melhor exploração do potencial solar nordestino.
Com relação à energia de biomassa, abordou as diversas dimensões da sustentabilidade do biodiesel, com destaque para os aspectos social, por meio da geração de emprego e renda; a independência energética, pela substituição de importações; o ganho econômico, com a incorporação de áreas de pouco valor agrícola; e o aspecto ambiental, pela redução de emissões de CO2.
Disse também que a produção atual do Nordeste em biodiesel é de 285 mil metros cúbicos/ano, havendo em fase de construção novas fábricas que estimam uma produção de mais 522 metros cúbicos, e em fase de projetos novos empreendimentos com previsão de produzir 154,8 mil metros cúbicos, o que deverá propiciar, ao todo, uma produção anual de 1 milhão de metros cúbicos na Região.
( por Genésio Araújo Junior com informações de assessoria)