( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
Brasília-DF, 01/06/2007) O Ministério da Educação divulgou ontem,31 de maio, os dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O estudo avaliou mais de 386 mil alunos de 5.071 cursos que englobam 15 áreas de conhecimento em 1.600 instituições, em 871 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. Somando-se às duas últimas edições do exame, foi fechado um ciclo, com a análise de 48 áreas de conhecimento.
O estudo baseou-se em dois indicadores: o IDD (Indicador de Diferença entre o Desempenho Observado e o Esperado) que mostra a diferença entre o desempenho esperado e o alcançado na prova pelos formandos, revelando assim quanto conhecimento foi agregado. Varia de 1 a 5. E o Conceito Enade, que também varia de 1 a 5, mas avalia de forma conjunta o desempenho dos alunos ingressantes e concluintes.
Dentre os cursos avaliados apenas 45 atingiram o conceito máximo, alcançando a nota 5 tanto no Conceito Enade como no IDD. Esse número representa 0,79 % do cursos oferecidos no Brasil. Na região Nordeste, quatro estados emplacaram cursos entre os mais conceituados: Ceará, Bahia, Rio Grande de Norte e Maranhão.
Segue abaixo a lista dos sete cursos nordestinos que atingiram nota máxima no estudo:
Universidade Federal do Maranhão (MA) – Direito
Universidade Federal do Ceará (CE) – Administração, Secretariado Executivo e Ciências Contábeis
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (RN) – Turismo
Universidade Estadual de Santa Cruz (BA) – Ciências Contábeis
Universidade do Estado da Bahia (BA) – Comunicação Social/Relações Públicas
Universidade Estadual do Piauí(PI) – Curso de Turismo.
Dentre os outros cursos que atingiram o conceito máximo São Paulo é o estado com melhor desempenho, tendo oito cursos com nota 5. O Paraná aparece em segundo com sete cursos, Minas Gerais e Rio Grande do Sul empataram com seis cursos, Rio de Janeiro teve cinco cursos, Santa Catarina e Distrito Federal emplacaram dois cursos cada e em seguida aparecem o Espírito Santo e Goiás com um curso.
Uma comparação entre as instituições públicas e privadas aponta um melhor desempenho doas públicas no estudo. No IDD Conceito cerca de 10,2% das públicas tiveram nota máxima (5), contra 5,6% das particulares, e 28,9% conseguiram 4, contra 23,7% das particulares. No Conceito Enade 21,2% dos cursos da instituições públicas alcançam nota máxima, contra 1,6% das privadas, e 33,1% tiveram 4, contra 14,6% das privadas.
Na avaliação geral o Nordeste também surpreendeu por ter sido a segunda região com melhor desempenho entre o conceito 4 e 5. O Sul ficou com 28,6% das notas 4 e 5 e o Nordeste obteve 25,7% dessas médias. O Norte teve o pior desempenho com 13,2 % de seus cursos que atingiram essa média. A média das notas dos alunos foi 45,4 na prova de formação geral, numa escala de 0 a 100.
O estado com o maior percentual de cursos com Conceito Enade 4 e 5 é o Rio Grande do Norte (37,8%) e Alagoas tem o maior percentual de cursos com Conceito Enade 1 e 2 (80%). Já em relação ao IDD Conceito, o estado com o maior percentual de cursos com IDD Conceito 4 e 5 é o Rio Grande do Sul (53,4%), e o Pará concentra o maior percentual de cursos com IDD Conceito 1 e 2 (51%).
Segue abaixo alista geral de percentual de cursos com conceito 4 e 5:
Rio Grande do Norte – 37,8 %
Rio Grande do Sul – 37,2%
Bahia – 34,1 %
Minas Gerais – 33,7%
Piauí – 29,8 %
Rio de Janeiro – 29,2 %
Ceará – 26,2 %
Paraíba – 25 %
Paraná – 24,6 %
Santa Catarina – 24,2 %
Roraima – 23 %
Mato Grosso – 22,2 %
Amazonas – 18 %
Pernambuco – 16,9 %
Distrito Federal – 16, 9%
São Paulo – 16,2 %
Maranhão – 15,9 %
Espírito Santo – 15,1 %
Alagoas – 14,7 %
Rondônia – 13,9 %
Acre – 13,4 %
Goiás – 12,4%
Pará – 9,6 %
Tocantins – 8,3 %
Sergipe – 8,3 %
Amapá – 6,6 %
Mato Grosso – 5,9 %
( por Liana Gesteira com edição de Genésio Araújo Junior)