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(Brasília-DF, 23/05/2007) O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, fez uma longa explanação sobre a situação do da instalação da siderúrgica Ceará Steel durante o encontro com bancada do Nordeste. A explicação foi em resposta a diversos parlamentares que questionaram sobre atual situação do projeto. Gabrielli afirmou que a tecnologia utilizada pela Daniele (empresa Italiana que vai implantar projeto de siderúrgica) precisa de um custo barato do gás para seu funcionamento ideal. E esse é um dos pontos de entrave para implantação do projeto.
Segundo o presidente da Petrobras para a implantação de uma siderúrgica é preciso a existência de matéria prima, a existência de um redutor e um mercado para consumo. “O Ceará não tem nenhum desses três itens. É preciso haver um equilíbrio para se ter um projeto sustentável. É preciso trazer mecanismos que diminuam o preço do empreendimento como um todo”, afirmou.
Gabrielle explicou que para o fornecimento de gás é preciso um subsídio de US$ 320 milhões de dólares, e este investimento deve ser dividido entre as empresas envolvidas no projeto, pois a Petrobrás não pode arcar sozinha com esse prejuízo. Este subsídio também não pode ser atribuído ao governo estadual do Ceará. “Não podemos esperar que governo do Estado comprometa o ICMS futuro, pois o próximo governo pode não querer pagar. Além disso seria danoso para a população do Ceará”, afirmou.
Por fim Sérgio Gabrielli ressaltou que esse é o ponto principal da discussão que envolve a Petrobras. “Não nos interessa se envolver nessa discussão política, nossa discussão é técnica”, alegou.
(por Liana Gesteira)