( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 14/09/2023) O deputado José Airton (PT-CE) pediu nesta quarta-feira, 13, que o Banco do Nordeste (BNB) possa adotar projetos em sua vasta carteira como os “prodesianos”, que nas últimas décadas foram operacionalizados pela Caixa Econômica Federal (CEF), com objetivo de desenvolver os mais diversos setores produtivos da região.
Os “prodesianos” tinham esse nome devido estarem associados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário (Prodesa), que contava com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A ideia era viabilizar a infraestrutura pública aos agricultores para o aumento da produção e da produtividade, além de melhorar a qualidade dos produtos agropecuários e sua comercialização.
O pedido do petista cearense aconteceu durante reunião da Bancada do Nordeste na manhã desta quarta em que foi recebido o presidente do BNB, Paulo Câmara. A reunião da Bancada do Nordeste aconteceu no restaurante do 10º andar do Anexo IV da Câmara, onde foi servido o tradicional “café-nordestino” com quitutes da culinária e gastronomia da região como cará, macaxeira e inhame e na manteiga, tapiocas, cuscuz e outras delícias.
“Assim como os demais, acho que o banco pode intensificar ainda mais estas ações. E penso até que nós deveríamos buscar novos arranjos produtivos e vem a memória aqui a lembrança de um projeto, que não se mostrou muito exitoso, mas foi uma referência importante e que ao meu ver, tudo depende da época, que à época era chamado de projetos prodesianos – um projeto piloto envolvendo capacitação, formação, aquisição para políticas [públicas] voltadas para o setor produtivo e que isso contribuiu muito decisivamente para o desenvolvimento de muitas cidades”, falou José Airton Félix Cirilo.
Crediamigo
Antes de Cirilo, o deputado Domingos Neto (PSD-CE) pediu que a gestão de Paulo Câmara a frente do BNB amplie a modalidade de financiamento denominada Crediamigo para financiar as atividades artesanais da região. Ao mesmo tempo, o pessedista cearense reclamou da taxa de juros praticada atualmente por esta modalidade do Crediamigo. Segundo ele, isso afasta o público-alvo em contrair empréstimos com o objetivo de se tornarem empreendedores.
“Vou na mesma linha do Domingos Neto. O banco foi criado com esta missão, tem um papel estratégico no sentido de desenvolvimento local e regional, assim como a Sudene [Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste]. Foram dois órgãos criados com esse intuito de planejar e atuar, de forma vinculada e voltada para o desenvolvimento regional”, complementou José Airton.
Tecnologia
Já Florentino Neto (PT-PI) pediu que o BNB possa financiar cursos de tecnologia com objetivo de capacitar a população nordestina nesta área, além de que seja reativado o financiamento para o incentivo aos centros culturais, sobretudo àqueles localizados nos municípios mais carentes da região do semiárido.
O ex-governador do Rio Grande do Norte (RN), deputado Robinson Faria (PL), elogiou a atuação da gestão do colega Júlio César à frente da Bancada do Nordeste e sugeriu que o BNB amplie a política de microcrédito oferecida à população mais carente.
Por sua vez, Castro Neto (PSD-PI) pediu que o BNB continue sendo o vetor desenvolvimentista da região Nordeste com o objetivo de oferecer à população nordestina as mesmas condições de infraestrutura oferecidas aos brasileiros do Sul e Sudeste.
Por fim, Wilson Santiago (Republicanos-PB) utilizou o espaço na reunião da Bancada do Nordeste para reclamar da dispersão dos colegas deputados nordestinos nas votações importantes realizadas no plenário da Câmara, que interessam a região. Segundo ele, alguns vários parlamentares nordestinos estão votando contra os interesses do Nordeste por ignorância e “desconhecimento”.
(Por Humberto Azevedo, especial para a Política Real, com edição de Genésio Araújo Jr.)