( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]

(Brasília-DF, 27/11/2019) O deputado José Rocha (PL-BA) pediu nesta quarta-feira, 27, que o ministro responsável pela articulação política do governo do presidente Jair Bolsonaro, General Luiz Eduardo Ramos, apoie a iniciativa legislativa em tramitação na Câmara que retira o risco de crédito das instituições bancárias e educacionais nos contratos do Financiamento Estudantil (Fies).
Segundo o parlamentar baiano, a atual legislação do Fies impede que novos contratos de estudantes sejam realizados. Visto que caso haja inadimplência por parte dos formandos, a responsabilidade sobre o crédito concedido recai sobre os bancos e faculdades que operam a modalidade ofertada para a realização do ensino superior de muitos jovens pelo país. A declaração aconteceu durante o tradicional café da manhã nordestino promovido pela Bancada do Nordeste na manhã desta quarta que recebeu o General Ramos, secretário de Governo da Presidência da República.
Na mesma linha falou o deputado Wilson Santiago (PTB-PB) que reforçou o pedido feito pelo colega liberal da Bahia. Mas, ao mesmo tempo, o petebista paraibano quer que o governo federal “tabele” as mensalidades dos cursos particulares de medicina. Segundo ele, os sucessivos aumentos nos preços das mensalidades praticadas pelas instituições educacionais superiores é um acinte aos alunos.
“Essa sua vinda aqui estará totalmente contemplada, porque imagina Vossa Excelência, essa quantidade de pais de alunos de medicina que estão sem poder ver seu sonho realizado porque não tem condições de pagar R$ 9 mil de mensalidade e, ainda, os custos acessórios que tem esse curso de medicina que vai para R$ 11 mil. Portanto, essa é a única mensagem que eu deixo aqui para que com o ministro da Educação [Abraham Weitraub] e com o Banco do Nordeste conseguir resolver esta questão”, falou José Rocha.
“No caso das universidades, o que nós estamos com dificuldades, os pais de famílias do Nordeste, especificamente, no caso das mensalidades o que precisa nós do Congresso Nacional juntamente com o governo é tabelarmos. Não pode permitir que na Paraíba uma universidade cobre R$ 9 mil do curso de medicina e outra cobra R$ 5 mil. Então existe coisa errada no meio deste caminho e nós temos que tabelar, ou seja, se é em R$ 6 mil, ou R$ 7 mil, mas tem que ser um preço só”, opinou Santiago.
Resposta do governo
Em resposta às demandas dos dois parlamentares, o ministro responsável pela Secretaria de Governo do governo Bolsonaro, General Ramos afirmou que “essa demanda vai chegar ao presidente”.
“Não vou dar uma resposta [agora], mas isso vai chegar a ele [Bolsonaro] como a informação de que os prefeitos só têm R$ 0,36 para o pagamento das merendas escolares e o presidente está tentando solucionar isso”, registrou o ministro.
(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)