( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
( Publicada originalmente às 14h 37 do dia 07/12/2016)
(Brasília-DF, 08/12/2016) O novo presidente da Transnordestina Logística S.A, Sergio Leite, afirmou nesta quarta-feira, 07, durante Café da Manhã da Bancada Parlamentar do Nordeste, a necessidade do governo federal liberar mais R$ 3 bilhões para a conclusão da FNT – Ferrovia Nova Transnordestina, que envolve os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.
Ele disse que aposta na força da Bancada do Nordeste no Congresso Nacional para convencer o novo governo federal em investir e dar celeridade nessa obra que é de grande impacto para o desenvolvimento do Nordeste “e que vai possibilitar que essa belíssima região se integre de uma forma definitiva ao que há de moderno em termos de infraestrutura e logística.”
A Transnordestina Logística S.A, empresa controlada pelo Grupo CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), é a responsável pela construção da ferrovia.
Obra de Lula
Iniciada no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com previsão para ser entregue em 2010, com um custo estimado em R$ 5,42 bilhões, num total de 1.728 km, a obra está paralisada em vários trechos nos três estados de sua abrangência e já tem teve de acrescimento de recursos em torno de R$ 7 bilhões.
Leite que era o presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém (CE) assumiu a direção da Transnordestina em setembro, em substituição ao ex-governador Ciro Gomes. Ele foi convidado, pessoalmente, pelo presidente do Conselho Fiscal da CSN, Benjamin Steinbruch.
Em entrevista à Agência de Notícias Política Real, Sérgio Leite defendeu a liberação imediata de R$ 400 milhões para a retomada das obras da ferrovia – cujo novo cronograma prever a entrega para 2019.
AGÊNCIA POLÍTICA REAL – A Bancado parlamentar do Nordeste propõe retomada imediata das obras da Nova Ferrovia Transnordestina. O que está faltando? Qual o primeiro passo para esta retomada?
SÉRGIO LEITE – Inicialmente nós temos a necessidade de liberação de cerca de R$ 400 milhões. São recursos vindos do Finor (Fundo de Investimentos do Nordeste) da Valec. Com esses recursos a gente já tem um planejamento para que os dois trechos onde já temos empresas mobilizadas possam o mais rapidamente possível iniciarmos os trabalhos, tanto no Piauí (a partir de Missão Velha), como no Ceará (no Lago da Mangabeira). A partir desse movimento, produto desta reunião, de pacificação e de colocação de todas as partes em torno um mesma causa, avançarmos em torno de uma obra que é estruturante e de grande impacto e faz com que essa belíssima região se integre de uma forma definitiva ao que há de moderno em termos de infraestrutura e logística.
AGÊNCIA POLÍTICA REAL – Os parlamentares nordestinos têm reclamando muito da morosidade dessa obra e do montante de recursos que já consumidos pela obra ao longos desse anos e a ferrovia não andou, Faltou vontade política?
SÉRGIO LEITE – Eu não vou dizer que a obra não andou. A ferrovia tem hoje 54% de implementação. Agora, precisa de andar uma retomada a passos dignos de uma obra dessa envergadura, Nós não podemos ter uma retomada de grandes sobressaltos como foi no passado. Essa obra tem andado de sobressalto. Preciso, primeiro, que comece, pacifique, haja entendimento, haja comprometimento para que a obra transcorra normalmente como ela exige.
AGÊNCIA POLÍTICA REAL – O senhor inclusive está defendendo um aporte de mais de R$ 3 bilhões para poder reiniciar logo esse trabalho e a conclusão total da ferrovia até 2019.
SÉRGIO LEITE – De imediato, como falei, são cerca de R$ 400 milhões. Agora, temos que ter a perspectiva de R$ 3 bilhões e com esses recursos, dos quais os R$ 400 milhões estão incluídos, se termina a ligação de Eliseu Martins (PI) até o Porto de Pecém (CE), que seria o primeiro corredor logístico integrado a porto.
AGÊNCIA POLÍTICA REAL – Já tem algum encontro programado com o presidente Michel Temer para apresentar esse novo cronograma e colocar situação da ferrovia para que o governo abrace essa ideia?
SÉRGIO LEITE – Eu acho que este movimento de hoje, da bancada de parlamentares do Nordeste, é o primeiro grande movimento organizado e integrado. Eu sei, mesmo tendo só três meses na direção da empresa, que já houve outras iniciativas, mas de uma forma integrada este é o primeiro grande movimento. Eu creio que nós vamos ter coisas diferentes a partir de agora…
AGÊNCIA POLÍTICA REAL – O senhor acha que a partir de 2017, então, a obra deslancha de vez?
SÉRGIO LEITE – Eu gostaria que fosse a partir de dezembro, agora. Mas eu vou ficar com 2017. Tenho muito expectativa nisto.
(Por Gil Maranhão – Agência de Notícias Política Real. Edição: Genésio Jr.)