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15/04/2015 – 14:20h
(Brasília-DF, 08/06/2015) Na próxima quinta-feira,11, o novo presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda, confirmou que virá à Brasília para participar de um encontro com a Bancada do Nordeste, especialmente os deputados federais. A pauta será a já antiga discussão sobre endividamento rural, também deverão participar do “café nordestino”, como são chamados os eventos matinais dos congressistas nordestinos, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz.
A presença de Holanda no evento tem um diferencial político importante entre as lideranças nordestinas no Congresso Nacional. Holanda é um economista de academia, indicado pelo líder do PMDB, no Senado, Eunício Oliveira(CE), porém ele não teve o apoio da maioria dos governadores nordestinos e nem da maioria da bancada federal nordestina. Nenhum governador foi a sua posse, a não ser o conterrâneo cearense, Camilo Santana, governador do Ceará, e um adversário político de Oliveira. Este encontro é visto como um primeiro passo para uma reaproximação com a maioria da classe política nordestina que fica fora do Ceará, estado onde está sediado o BNB.
Indícios
Holanda fez uma discurso de posse visto como enxuto e objetivo. Homem de academia se esperava um fala longa cheia de referencias históricas recheada de economês, porém ele definiu quatro pontos de ação e destacou a importância de se investir em inovação. Este ponto, inovação, tem sido destacado como uma das pautas fundamentais para os novos governadores nordestinos.
Holanda assume tendo que encarar o momento de ajuste fiscal severo. O BNB que já atuou no passado dando apoio ao Plano de Aceleração do Crescimento(PAC) não mais atua neste setor e não deverá atuar na nova fase de concessões que o Governo Federal apresentará em breve. A economia brasileira deve recuar 1,2% do PIB neste ano e já se especula que a economia do Nordeste deve cair ainda mais. Nos últimos dias, a Abrasel, que representa o setor cervejeiro, anunciou retração nas vendas em maio da ordem de 6,7%, enquanto que no Nordeste a queda foi de dois dígitos.
Holanda assume num momento de retração econômica em que os bancos públicos são chamados a atuar mais. A tendência é que o recuo no investimento não paralise as demandas sobre o banco que ganha com o aumento de pedidos de empréstimos. O banco é famoso por sua falta de agilidade na realização de contratações. O BNDES maior banco de investimento da América Latina prefere operar no Nordeste com alguns bancos privados e não com o BNB.
( GAJr é coordenador editor da Política Real)