( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 15/04/2015) O governador do Governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), declarou nesta quarta-feira, 15, em Brasília-DF, que é preciso haver um equilíbrio entre “a balança tributária e a balança política da relação Nordeste com o restante do País”.
Ele avaliou, também, Encontro de Governadores da Nordeste – que foi promovido pela nova coordenação da Bancada do Nordeste, hoje pela manhã, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados – que tem plena convicção “que a recuperação do Brasil passa pelo fortalecimento da região Nordeste”.
– O que o Nordeste está querendo apenas é o tratamento isonômico da política nacional, do governo da presidente Dilma, do qual somos aliados.
Parceria de crédito com BNDES
Faria destacou “algumas evidências” que para ele são as essências da “Carta do Nordeste” lida no inicio do encontro dos Governadores do Nordeste. E fez um apelo de maior atenção por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na região.
“Não basta para o Nordeste apenas as transferência de programas sociais. O que nós queremos para redenção econômica da região e para recuperação econômica e social é que o BNDES comece a colocar o Nordeste também como prioridade nas parcerias de crédito, porque em todos os levantamentos e números o Sudeste e Sul são privilegiados e os investimentos do BNDES para o Nordeste são insignificantes”, reclamou.
Para o governador potigar, “a salvação hoje para o Nordeste significa investimento em infraestrutura”.
Transposição do São Francisco
Ele clamou a presidente Dilma a garantia do compromisso da continuidade das obras de transposição do rio São Francisco. E solicitou aos deputados federais e senadores o empenho para que os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no setor hídrico, não sejam contingenciados.
“O que adianta a transposição ficar pronta se parar as obras de adutoras e de barragens. As águas vão parar no mar, porque até agora existe uma tendência de contingenciamento do programa do PAC”, questionou.
Crise hídrica
Robinson Faria informou que tem duas obras fundamentais do seu estado no contexto na transposição do São Francisco e destacou a crise hídrica que afeta o Rio Grande do Norte.
“Quase a metade dos municípios do meu estado vive uma crise de falência de falta d´água. A nossa salvação são as adutoras e barragens que estão em andamento e elas depende das águas de transposição do rio São Francisco”, frisou.
O governador lembrou que não apenas o Rio Grande do Norte, mas todos os estados do Nordeste sofrem uma crise hídrica. “Nós apelamos aqui que não pode ter contingenciamento nas obras do PAC no que diz respeito a recursos para projetos hídricos. Nós temos que levar água para a nossa população. Temos obras importantes em andamento e já foram investidos bilhões e não podem agora ser prejudicadas pelo contingenciamento. Não deixe a União contingenciar os recursos do PAC”, apelou Faria
O governador ainda lembrou que o estado “vive um grande drama que é de lotação no sistema prisional”. Revelou que há um déficit de 4 mil vagas. E pediu apoio dos parlamentares. “Temos que ter financiamento da União. Não é possível no momento do Brasil, se contingenciar os recursos da segurança pública”.
(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)