( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 26/03/2015) O deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE) afirmou nesta quinta-feira, 25, que a definição do nome do deputado Júlio César (PSD-PI) para assumir a coordenação da Bancada do Nordeste no Congresso Nacional ‘é uma vitória da meritocracia e do conhecimento’.
A declaração do parlamentar cearense durante o Café da Manhã que marcou o primeiro encontro dos parlamentares nordestinos em 2015. A bancada se constitui em grupo parlamentar suprapartidário da região Nordeste que possui 151 deputados e 27 senadores.
“Acho que não tem ninguém mais capaz, mais dedicado a esta bancada, do que o nosso deputado Júlio César”, destacou Danilo, completando que “sem sombras de dúvidas é um estudioso das causas nordestinas, é um trabalhador, um abnegado e com certeza dará voz, mérito e conhecimento a todas as nossas questões”.
Danilo Forte aproveitou o encontro para pedir aos demais colegas da região maior atenção da bancada no sentido de recuperar o papel de instituições regionais de fomento a economia como o Banco do Nordeste (BNB), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
“Eu acho que nós temos duas grandes temáticas a serem adotadas. Uma, o lado dos projetos estruturantes, que estão aí às questões das refinarias de novo, há 30 anos na pauta. E, por outro lado, a questão das nossas instituições como DNOCS, Sudene e Banco do Nordeste”, disse.
Para Forte “não dá mais para ter um DNOCS agonizando. Que num período desses de cinco anos de seca está sem papel. Sobrou para o DNOCS o papel de cavar poço e não pode cavar poço porque a procuradoria não deixa. O Ceará é o único Estado do Brasil que tem que ter outorga para se poder cavar poço para tirar água, inclusive para subsistência de comunidades carentes”, finalizou.
O peemedebista que preside a Comissão Especial da Câmara – que analisa um novo pacto federativo – comentou, ainda, que seria importante os membros da Bancada do Nordeste se unirem em torno do colegiado para garantir uma reforma federativa que contemple um modelo mais equilibrado no desenvolvimento regional.
“Eu acho que dentro deste contexto, nada melhor e mais exemplar que o exemplo do Nordeste. O Nordeste que tem um terço da população brasileira e corresponde a menos de 14% da produção da riqueza nacional. Apenas 13,6%. Isso precisa ser reequilibrado. E a equação deste equilíbrio com certeza passará por esta comissão”, disse.
“Então o que eu poderia era exatamente que a gente pudesse fazer um trabalho dentro da comissão do pacto federativo para que dentro do planejamento nosso da repactuação do pacto federativo dar instrumentos e elementos para que a gente possa fazer esse equilíbrio, diminuir esse desequilíbrio regional que o País persiste em conviver”, complementou.
(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real, e edição de Genésio Jr.)