BANCADA DO NORDESTE – José Guimarães defende a unidade e diálogo entre novatos e experientes para fortalecer colegiado nordestino

(Brasília-DF, 26/03/2015) O Líder do Governo na Câmara e ex-coordenador da Bancada do Nordeste no Congresso Nacional, deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou nesta quinta-feira, 26, que é preciso o estabelecimento do diálogo entre parlamentares novatos e experientes para fortalecimento do colegiado nordestino.



Na primeira reunião dos parlamentares da região, o deputa cearense defendeu tanto a importância da Bancada do Nordeste, no contexto político do Parlamento e até do País. E destacou o trabalho do deputado Júlio César, esse anos todos no grupo, dizendo que sua escolha “é por mérito, pelo que ele representa, pelo seu trabalho, e não por votação”.



“Sou de uma geração que a gente nunca deve esquecer o berço, e tê-lo sempre como referência”, disse José Guimarães, lembrando do surgimento da bancada e de sua inserção no colegiado.



“Quando cheguei, aqui, em 2007, comecei a minha atuação toda aqui na bancada, com Zezéu Ribeiro e com Júlio”, recordou.



Guimarães lembrou que após a gestão de Zezéu Ribeiro – que foi ontem homenageado pelo extraordinário trabalho que fez, “veio o meu nome, depois Gonzaga Patriota, Pedro Eugênio”. Ele revelou que o deputado Júlio César sempre aspirou coordenar a bancada.



“O que está acontecendo hoje (eleição de Júlio César), é pelos seus méritos e por tudo que representa, ele adquiriu legitimidade política para coordenar a colegiado. Mas do que votar, ele adquiriu pelos seus méritos, pelo que ele faz e dedicação”, declarou.



Mais dificuldades



José Guimarães também falou das dificuldades de se coordenar uma bancada do tamanho da do Nordeste – com 151 deputados e 27 senadores. “Foi aqui que aprendi a enxergar os valores desses deputados”, disse.



“Não pensem que coordenar esta bancada é fácil. Não é fácil, não. Porque a dispersão é generalizada. Os deputados nem sempre se integram nas grandes teses da região. É sempre cada um por si e Deus por todo. Nunca vem os senadores. É mais trabalho do que outra coisa. Eu coordenei a bancada”.



Ele lembrou que “às vezes a gente faz um grande esforço, um imenso trabalho para vir aqui 10, 15 deputados. O que vai garantir a legitimidade do trabalho é a pauta a gente que a gente vai construindo. Aí as pessoas vão se envolvendo”.



Para Guimarães, “esse fórum é muito importante, é a principal bancada do Brasil, a da região Nordeste. E deveríamos potencializá-la na agenda que construiremos a partir de agora”.



– Acho até que os deputados chegados mais recente, é até uma questão de justiça reivindicar. E não é por ser governo ou oposição. Acho que não pode ser este o corte. O coordenador tem que ser um deputado que dirija, incorpore esse valores das grandes teses do Nordeste e dialogue com o governo. Também não pode ser oposição. Acho que é no devido tom. E Júlio César sabe que eu, na condição de Líder do Governo, posso lhe ajudar muito – acentuou o Líder do Governo.



Divisão de tarefas



Como sugestão para o fortalecimento da bancada, José Guimarães propões escolher um coordenador e uns dois ou três adjuntos, que formem o Núcleo Político da Bancada, “ou então como sugeriram um coordenador de cada estado. Eu tenho medo desses fóruns muito grande, porque termina não se realizando, vira plenária”.



“Eu preferiria um modelo de fórum mais enxuto, que funcionasse, que dividisse responsabilidade, dialogando com os novatos para que eles viessem para essa articulação. O Café da Manhã não pode ser quinta-feira. Está provado que o melhor dia é quarta”, sugeriu.



José Guimarães refirmou, no final de sua fala, que “as vezes disputa não é bom. O que não pode é sair daqui pessoas insatisfeitas, porque não é bom para o Júlio, pela sua história”.



E voltou a defender o nome do deputado Júlio César. “Ele merece ser coordenador. Nunca deixou de nos ajudar. Estava sempre aqui. Se tem um deputado assíduo é ele. Eu militei nesta bancada por muito anos, e ele nunca faltou. É um ‘pé de boi’ aqui com a gente. Acho que o Júlio deve estabelecer um diálogo entre os novatos, para não ficar esse hiato com os mais experiências”.



(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real, e edição de Genésio Jr.)

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