( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 21/05/2014) O coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Pedro Eugênio (PT-PE), afirmou nesta quarta-feira, 21, que o apoio maior dado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) ao setor de comércio e de serviços na região é positivo. De acordo com dados do próprio BNB, 90% das operações efetivadas pela instituição são destinados aos empresários deste setor.
A declaração de Pedro Eugênio ocorreu após alguns parlamentares nordestinos, como o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), terem criticado o excessivo apoio dado ao setor comercial e de serviços, com pouca atenção dispensada ao setor industrial. Atualmente o BNB investe apenas 1% de todas as suas operações para atender projetos industriais. Danilo Forte defende que a região só se desenvolverá plenamente quando os financiamentos destinados à ampliação dos parques industriais do Nordeste forem aumentados.
Setor de serviços
As críticas ao atual modelo de concessão de créditos adotado pelo BNB foram feitas durante o tradicional “Café da Manhã Nordestino” que a Bancada do Nordeste ofereceu nesta quarta-feira, 21, no restaurante do 10º andar do Anexo IV da Câmara, para se reunir com o presidente do banco, Nelson Antônio de Souza. “Há duas questões aí”, disse Pedro Eugênio.
“De um lado, o setor de serviços em geral tende a crescer mais numa economia como a nossa, que já entra numa certa maturidade, e que já traz este traço que é o traço comum das economias mais desenvolvidas. O setor de serviço tende a criar muito mais emprego e é salutar que ele se desenvolva até mais do que a indústria”, complementou.
Indústria integrada
Mas o deputado Pedro Eugênio concordou com a necessidade do BNB aumentar as concessões de créditos destinados para o setor industrial. “Agora é importantíssimo que a indústria se desenvolva no Nordeste de forma integrada e completa. Nós precisamos, por exemplo, de mais siderúrgicas”, acrescentou.
“Nós temos que ter cadeias produtivas estratégicas, como foi lembrado aqui, na área de irrigação, que é um diferencial do Nordeste, e que as agroindústrias ligadas a produção das áreas irrigadas precisam ser estabelecidas com maior volume. Há necessidade de se instalar a indústria de base, que produz máquinas. Nós temos que ter essa capacidade”, concluiu.
(Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)