( Publicada originalmente às 17 h 48 do dia 25/08/2020) (Brasília-DF, 26/08/2.020) Após se reunir nesta terça-feira, 25, com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Júlio César (PSD-PI), em seu gabinete no Ministério da Infraestrutura, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas prometeu que os recursos necessários para federalizar o trecho entre a região do médio oeste do […]
(Brasília-DF, 26/03/2014) A implantação de políticas públicas para auxiliar o desenvolvimento do Nordeste precisa de uma atuação mais unitária e conjunta dos parlamentares e governadores da região. É a opinião do coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Pedro Eugênio (PT-PE). Foi a resposta que deu nesta quarta-feira, 26, ao ser questionado pela reportagem da Política Real sobre a declaração da economista Tânia Bacelar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de que não existem políticas públicas de desenvolvimento regional no país.
“Essa é uma questão política que exige a unidade política de todas as forças vivas do Nordeste. A bancada no que nos diz respeito deve dar uma contribuição neste sentido. Nós somos 178 parlamentares. Nas nossas reuniões temos tido alguma coisa de 30 parlamentares que são mais assíduos. Mas (como) há um certo rodízio, podemos afirmar que existem 40 parlamentares que são bastante militantes e presentes nestes debates. Então o desafio é definirmos pontos específicos que tenham uma grande capacidade de alavancar o desenvolvimento do Nordeste e atuarmos juntos aos nossos governadores”, declarou.
Governadores
A afirmação da professora da UFPE especialista em desenvolvimento regional foi feita durante palestra no “Café da Manhã Colonial Nordestino” promovido pela Bancada do Nordeste, nesta quarta-feira, 26.
“De fato cada um dos governadores tem se virado sozinho, e não tem valorizado a construção de um espaço conjunto para defesa de determinados pontos comuns. Eles (governadores) precisam ser pressionados pelas nossas bancadas (federais) de cada Estado para que atentem para políticas que sejam gerais e que não sejam de apenas um Estado individualmente”, complementou Pedro Eugênio.
Novo patamar
Sobre a palestra em si da professora Tânia Bacelar, o coordenador da Bancada do Nordeste afirmou que a exposição da economista da UFPE “nos trouxe uma visão sistemática do desenvolvimento do Nordeste”. Segundo ele, “ela (Tânia Bacelar) nos apresentou, sumariamente, mas com muita precisão, tudo aquilo que o Nordeste avançou nos últimos anos. E chamou a atenção de que o Nordeste está hoje num novo patamar e diversificado produtivamente, com indústrias que não tinha antes, como por exemplo, os estaleiros, o setor petroquímico e outras atividades como a geração de energia eólica que hoje já existe no Nordeste”, acrescentou.
Investimentos nacionais
“O Nordeste se fortaleceu, mas, no entanto, carece ainda, que foi a segunda contribuição que ela nos deu, ao mostrar que diversas políticas públicas nacionais acabam por concentrar os investimentos no Sul do país, como por exemplo a concessão dos serviços rodoviários. Portanto, é necessário que haja políticas públicas explícitas de desenvolvimento regional, no caso do desenvolvimento do Nordeste, para diversos segmentos como (investimentos) petroquímicos, transporte e de infraestrutura em geral”, finalizou Pedro Eugênio ao avaliar a exposição da professora Tânia Bacelar.
(Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)