Bancada do Nordeste. Heleno Silva pede ao ministro Bezerra apoio aos projetos hídricos já existentes. Deputado pelo PRB de Sergipe pediu, também, que os agricultores possam procurar não só o BNB, mas, sim, também, o Banco do Brasil, na tomada de empréstimos que estão sendo concedidos por conta das medidas contra à seca
30/05/2012 - 19:47h - Humberto Azevedo e GAJ
(Brasília-DF, 30/05/2012) O deputado Heleno Silva (PRB-SE) pediu hoje, 30, durante o encontro que a Bancada do Nordeste teve com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, apoio por parte do governo federal aos projetos hídricos já existentes.
Segundo ele, essa ação de apoiar os projetos de infraestruturas hídricas já existentes é fundamental para auxiliar as medidas emergenciais e estruturantes, anunciadas pelo governo federal, para o enfrentamento às consequências da longa estiagem que várias regiões do Nordeste, sobretudo o Semiárido tem vivido desde julho de 2011.
O parlamentar sergipano considerou que os efeitos da atual seca devem se postergar até o início de 2013 e, desta forma, deveria se apoiar os projetos de infraestruturas hídricas já existentes. Para ele, a construção de novas cisternas como parte do plano do governo para combater os efeitos da seca, “não é a solução”. Isto, para o deputado Heleno, é uma iniciativa “paliativa”.
O deputado do PRB pediu, ainda, que o ministro lutasse junto à área econômica do governo federal para que em Sergipe os produtores rurais possam procurar não só o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mas, sim, também, as agências do Banco do Brasil (BB), para que possam utilizá-lo para a tomada de empréstimos que estão sendo concedidos por conta das medidas emergenciais de convivência com a seca.
Segundo ele, essa reivindicação se dá pelo fato que o BB estar em quase todos os municípios sergipanos. Enquanto, diz ele, o BNB está presente em número muito menor nas cidades daquele Estado.
“A minha região, em Sergipe, o BNB cobre sete municípios, enquanto o Banco do Brasil tem agências em todos os municípios. Pelo menos nessa hora. Eu não estou aqui preocupado com banco a, banco b ou banco c. Eu estou preocupado em dar assistência ao povo. Podem olhar os números. Se o povo não está indo buscar o empréstimo, é por dificuldades. São às vezes 80 quilômetros, 100 quilômetros”, considerou.
(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)